30 de out. de 2011

Primeiro a aprendizagem.

Mas só poderei me aproximar dos outros depois que começar
a desvendar a mim mesmo. Antes de estender os braços,
preciso saber o que há dentro desses braços,
por que não quero dar somente o vazio.
Também não quero meu buscar nos outros,
me amoldar ao que eles pensam,
e no fim não saber distinguir o pensar deles do meu.


Caio Fernando.

19 de out. de 2011

Difícil de se ver.


"Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito.
A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?"

- Tati Bernardi.

18 de out. de 2011

Retiradas.


"Quando estiver com um sapato folgado e uma pedrinha cair dentro dele
incomodando os seus passos. Mesmo que esteja com pressa, pare, retire o sapato
e remova a pedrinha. Observe-a bem, pode ser que aquela pedrinha caiba bem junto aquela sua coleção de coisas que só você entende. Caso contrário, se não houver interesse de sua parte, jogue-a novamente no lugar de onde veio, não no canto, jogue-a b...em na passagem. - É na passagem que descobrimos nosso rumo! - Ela pode continuar incomodando outras pessoas com seus sapatos folgados, pode também afundar por terra ou quem sabe ajudar a construir o sonho de alguém na construção de uma casa nova.
O importante é retirarmos tudo que nos incomoda e coloca-los nos seus devidos lugares. Às vezes a gente pode até escolher o lugar que ficará, mas muitas das vezes a tal coisa tem destino próprio que não nos inclui. Foi só a passagem!"

11 de out. de 2011

Por várias vezes.


A moça, levanta e segue em frente.
Não por ser forte, e sim pelo contrário...
Por saber que é fraca o bastante para não conseguir ter ódio no seu coração,
na sua alma, na sua essência. E ama, sabendo que vai chorar muitas vezes ainda.
Afinal, foi chorando que ela, você e todos os outros, vieram ao mundo!



Caio Fernando.

Quero sim.


Eu to com saudade da nossa amizade.
Do tempo em que a gente amava se ver....
Eu não sou palavra eu não sou poema,
sou humana pequena a se arrepender. (...)
E se a saudade me seguir pra sempre aonde eu for, fica claro
que tentei lutar por esse sentimento!


Paula Fernandes.