Por um bom tempo ela permeceu bem, bem o bastante para não precisar do necessário.
Mas o tempo tem passado, ela está sem pressa, porém aguniada.
Os dias rolam, a noite com a chuva vem, sua cama desconfortável não acomoda mais ninguém.
A cama é grande para a pequena mulher que se sente.
A noite é longa para a insônia eloquente.
Contudo sempre adormece nos braços da madrugada com a constante solidão que já nem gritava.
Medo, sentem medo dela. Mas ela não quer nada; nada que alguém não posssa dar.
O brilho que custumava ter nos olhos apagou-se, sem motivos para brilhar.
Os sonhos ela reformou: discretos, incertos, cobertos...
Nada de exigência!. Ela só quer ver o pôr-do-sol num domingo nublado,
e despejar o sentimento penoso e essencial que á tempos está acumulado.
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