17 de nov. de 2010

"Dor que desatina sem doer"



Hoje me deram a certeza de que sofro.
E de que pra sofrer não precisar entrar em depressão, ou chorar
a todo instante, basta sentir-se frágil e caçar saídas em qualquer direção.
E costumeiramente tem sido assim: "uma farpa... uma ferida-calada".
Isso que me dá medo - o silêncio é a forma mais assustadora da dor.
Me confundi, não saber o que deveria idealizar ou ao menos construir.
Ando bipolar demais pro meu normal, destruo coisas naturais,
transformo copo d'água em oceano, rua em fio, trilha em labirinto.
E qualquer ponto que eu chegue, abre-se mais dois caminhos... mais uma indecisão.
Talvez eu esteja complicando tal situação,
ou talvez seja só o mundo querendo me ensinar a sobreviver.
Sei lá, só sei que ando quieta demais, fria demais, calma demais, satisfeita demais.
Porém nunca nada é demais pra mim! :s

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