28 de jun. de 2010

Toda noite:

A cama me convida a deitar.
O corpo adoece, depois de tanto se revirar.
A cidade escurece, quando a noite vem acalmar.
Mas só a mim ela não consegue acalentar.
Os pensamentos são mais fortes, não dá pra controlar.
As palavras começam a sair e de histórias começo a lembrar.
Lembranças que começam a extrair tudo que restou de mim, não consigo desviar.
E quando alcanço o limite dos desesperados começo a me retraçar.
Para nos braços da madrugada me recostar.

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