4 de nov. de 2011

Casas habitadas.


A gente erra, aprende, mas esquece.
Inúmeras vezes insistimos no mesmo erro.
Inúmeras vezes entramos num recinto de tantas bagunças.
E por lá a gente fica. Chegamos até acreditar que poderíamos
movimentas alguns móveis ou jogá-los fora. Mas esquecemos
que a maioria das casas a decoração é embutida. E às vezes com móveis
velhos. Porém os inquilinos apegam-se demais com esses,
que por vezes são cheios de cupins a ponto de desfazerem sua moradia.
E eles tanto quanto nós, insistem no erro e deixam que pequenos
incetos, aparentemente indefesos, destruam seus tetos e seus chãos.
E mesmo assim, no meio de toda essa balbúrdia ficamos,
e insistimos, e sonhamos.
E mais uma vez, como todas as outras vezes, não concluímos as nossas
vontades de transformar e talvez trazer mais alegria à essa casa.
Exatamente por essa mania do ser humano de que temos
que guardar coisas velhas nos estados em que estão.
(Ou recicla ou doe para que possam reciclar.)

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